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sábado, 18 de junho de 2011


O acaso não existe; a vida é causal, não casual.




ANGÉLICA REIS

De Londrina



O que rege as nossas existências ensina o Espiritismo, não é o acaso, mas o livre-arbítrio, uma conquista do ser humano que se desenvolve com a evolução da alma. O livre-arbítrio se exercita, no entanto, de modos diferentes quando estamos na erraticidade e quando no plano físico, assunto que Kardec elucida de forma magistral no item 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Reportando-se ao assunto, André Luiz pede que evitemos o uso do vocábulo acaso, tanto quanto as palavras sorte e azar, porque tais termos não têm a significação que lhes atribuímos.

Depois de uma tempestade, diz o ditado popular, vem a bonança. André Luiz discorda, asseverando: “Depois da tempestade, aguarde outras”. Em compensação, em vez de afirmar que “há males que vêm para bem”, podemos dizer que “todos os males vêm para o nosso bem”.

Joanna de Ângelis confirma a tese exposta por André Luiz ao tratar dos chamados acontecimentos inesperados: “Imprevisível é a presença divina surpreendendo a infração. Insuspeitável é a interferência divina sempre vigilante. Inesperado é a ocorrência divina trabalhando pela ordem” (Alerta, cap. 3, obra psicografada por Divaldo P. Franco).



O caso do czar Alexandre – Kardec fez na Revista Espírita de 1866, pp. 167 a 171, interessantes observações a propósito de uma tentativa de assassinato de que fora vítima o czar Alexandre da Rússia. No momento do atentado, um jovem camponês chamado Joseph Kommissaroff interveio, evitando que o crime fosse consumado.

Eis o que Kardec escreveu sobre o assunto: 1) Muitos atribuirão ao acaso o surgimento do jovem camponês na cena do crime. O acaso, porém, não existe. Como a hora do czar não havia chegado, o moço foi escolhido para impedir a realização do crime, pois as coisas que parecem efeito do acaso estavam combinadas para levar ao resultado esperado. 2) Os homens são os instrumentos inconscientes dos desígnios da Providência e é por eles que ela os realiza, sem haver necessidade de recorrer para tanto a prodígios. 3) Se o jovem Kommissaroff tivesse resistido ao impulso recebido dos Espíritos, estes se valeriam de outros meios para frustrar o crime e preservar a vida do czar. 4) Uma mosca poderia picar a mão do assassino e desviá-la do seu objetivo; uma corrente fluídica dirigida sobre seus olhos poderia ofuscá-lo e assim por diante. Mas, se tivesse soado a hora fatal para o imperador russo, nada poderia preservá-lo.

Levado o caso a uma sessão espírita realizada na casa de uma família russa residente em Paris, o Espírito de Moki, por meio do Sr. Desliens, explicou que mesmo na existência do mais ínfimo dos seres nada é deixado ao acaso: os principais acontecimentos de sua vida são determinados por sua provação; os detalhes, influenciados por seu livre arbítrio. Mas o conjunto da situação foi previsto e combinado antecipadamente por ele e por aqueles que Deus predispôs à sua guarda.



A programação reencarnatória



O livre-arbítrio quando estamos na erraticidade, ou seja, quando nos encontramos desencarnados, consiste na escolha do gênero de existência e da natureza das provas, dois itens fundamentais da chamada programação reencarnatória tão em voga em nossos dias e que a doutrina espírita esmiúça nas questões 258, 262 e 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Duas únicas exceções à tese da escolha são referidas pelos Espíritos Superiores. A primeira, quando o Espírito em sua origem não tem experiência suficiente para exercê-la. A segunda, quando, por sua inferioridade ou má-vontade, não está apto a compreender o que lhe é mais profícuo. Deus pode, então, impor-lhe uma existência sem ouvi-lo, mas o Pai sabe esperar e não precipita jamais a expiação.

Confirmando o ensino contido na obra fundamental da doutrina espírita, Kardec consignou na Revista Espírita de 1866, pp. 182 a 188, as informações que se seguem:

I – Ao deixar a Terra, conforme as faculdades ali adquiridas, os Espíritos buscam o meio que lhes é próprio, a menos que, não podendo estar desprendidos, estejam na noite, nada vendo nem ouvindo.

II – Quando se prepara para reencarnar, o Espírito submete suas idéias às decisões do grupo a que pertence. O grupo discute o assunto, pesquisa, aconselha.

III - O Espírito pode, então, aconselhado, esclarecido, fortificado, seguir, se quiser, seu caminho, ciente de que terá na jornada terrena uma multidão de Espíritos invisíveis que não o perderão de vista e o assistirão.

IV – Cada pessoa tem no mundo uma missão a cumprir. Seja em grande escala, seja em escala menor, Deus pedirá a todos contas do óbolo que lhes foi entregue.

V – Nesse sentido, o dever dos espíritas é muito grande, porque o dom que lhes foi concedido é um dos soberanos dons de Deus. Sem se envaidecer por isto, devem os espíritas fazer todos os esforços para merecê-lo.

VI – Que ninguém reserve apenas para si esse talento, mas que o ofereça a todos os irmãos, trabalhando na seara espírita, sob a assistência dos Bons Espíritos, que jamais lhe faltará.

VII – Instruir os ignorantes, assistir os fracos, ter compaixão dos aflitos, defender os inocentes, lamentar os que estão no erro, perdoar aos inimigos – eis as virtudes que devem crescer em abundância no caminho do verdadeiro espírita.



O planejamento da reencarnação - A planificação para a reencarnação é quase infinita e obedece a critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato. Na generalidade, assevera Manoel P. de Miranda em Temas da Vida e da Morte, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalados pelas próprias injunções evolutivas.

Ao lado desse automatismo das leis da reencarnação, há programas e labores especializados para atendimento de finalidades específicas. Os candidatos em nível médio de evolução, antes de serem encaminhados às experiências terrenas, requerem a oportunidade, empenhando nisso os melhores propósitos e apresentando os recursos que esperam utilizar, a fim de granjear a bênção do recomeço, na bendita escola humana.

Examinados por hábeis e dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de acordo com o serviço a empreender, com vistas ao bem-estar da Humanidade, após o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso. Os que não são aceitos voltam a cursos de especialização para outras atividades, especialmente de equilíbrio, com que se armam de forças para vencer as más inclinações defluentes das existências anteriores que se malograram, bem como para a aquisição de valiosas habilidades que lhes repontarão, futuramente, no corpo como tendências e aptidões.

De acordo com a ficha pessoal do candidato, é feita, concomitantemente, pesquisa sobre aqueles que lhe podem oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários encontros ou reencontros na esfera dos sonhos, ou diretamente, quando for um plano elaborado com antecedência, no qual os membros do futuro clã convivem primeiro, na erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. (Angélica Reis)



A influência da lei de causa e efeito



O direito de programar a própria reencarnação nos é conferido por uma lei: a que concede aos seres humanos o livre-arbítrio, a liberdade de escolha e de conduta que Kardec estuda minuciosamente em suas obras. O livre-arbítrio sofre, porém, limitações por força de uma outra lei: a lei de causa e efeito, segundo a qual cada um de nós recebe da vida o que dá à vida, visto que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Vê-se, pois, que o comportamento do homem afeta de maneira rigorosa a programação de sua vida. São de duas classes – adverte Manoel P. de Miranda em Temas da Vida e da Morte – as causas que influem na existência humana: as próximas ocasionadas na encarnação presente em que a pessoa se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas.

As causas próximas, situadas na presente existência, geram novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação. O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutoneria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção, não incursos no processo educativo de ninguém. Aquele que se vincula a qualquer deles padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial.

O tabagismo responde por cânceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, e por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar. O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis conseqüências, gerando desgraças que de forma nenhuma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. (Angélica Reis)



O livre-arbítrio na existência corpórea



Feita a programação reencarnatória no estado de erraticidade, o livre-arbítrio consiste depois que estamos encarnados, na faculdade que temos de ceder ou resistir aos arrastamentos, às tentações e às influências a que somos voluntariamente submetidos. Muitos cedem, poucos resistem. É nisso que o papel da educação e o período da infância são fundamentais ao ser humano, como Kardec adverte no item 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Estamos, pois, em nossa existência corpórea, sujeitos a mudanças, por força do livre-arbítrio que Deus nos outorgou. Muitos matrimônios precipitados nascem disso, porque uma pessoa pode perfeitamente envolver-se com outra pessoa, fora da sua programação reencarnatória, podendo daí até mesmo nascer filhos. O fato não significa que os filhos venham por acaso. Significa apenas que os protetores e amigos espirituais aproveitam toda oportunidade, mesmo as equivocadas, para semear o bem. O filho que nasce de uma ligação dessa natureza possui, evidentemente, ligações com um dos pais.

Os matrimônios precipitados geralmente têm vida muito curta. A razão é simples: se nos programados existe toda uma equipe de mentores e amigos do casal ajudando para que as coisas dêem certo, nos outros nem sempre isso ocorre.

Existem ainda os casos de reprogramação, em que, para atender a uma emergência, pode ser dado novo rumo à história de uma pessoa. Exemplos disso, inúmeros, encontramos nas obras de André Luiz. Um dos casos é quando o esposo se suicida, deixando mulher e filhos sem o arrimo necessário ao cumprimento de suas tarefas. Um segundo matrimônio na vida dessa mulher pode perfeitamente ser estabelecido, com a ajuda dos protetores espirituais. Eis aí uma hipótese até comum de reprogramação da existência corpórea.



A experiência de Otávio - O exemplo seguinte, extraído do cap. 7 do livro Os Mensageiros, obra de André Luiz psicografada por Francisco Cândido Xavier, mostra o que pode acontecer na vida de uma pessoa que se rebela ante o programa traçado. É o que ocorreu com Otávio, cuja existência foi de absoluto fracasso.

Após contrair dívidas enormes em outro tempo, Otávio havia sido recolhido por irmãos dedicados de "Nosso Lar", que se revelaram incansáveis para com ele. Preparou-se, então, durante trinta anos consecutivos, para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar suas contas e elevar-se na senda da perfeição. O Ministério da Comunicação favoreceu-o com todas as facilidades e, sobretudo, seis entidades amigas movimentaram os maiores recursos em benefício do seu êxito.

O matrimônio não estava nas suas cogitações; seu caso particular assim o exigia. Não obstante solteiro, deveria receber aos vinte anos os seis amigos que muito trabalharam por ele em "Nosso Lar", que chegariam ao seu círculo como órfãos. No início, ele enfrentaria dificuldades crescentes; depois viriam socorros materiais, à medida que fosse testemunhando renúncia, desprendimento, desinteresse por remuneração.

Aos treze anos de idade, Otávio ficou órfão de mãe, espírita desde a juventude, e aos quinze começaram os primeiros chamados da esfera superior. O pai casou-se segunda vez e, apesar da bondade e cooperação que a madrasta lhe oferecia, Otávio colocou-se num plano de falsa superioridade em relação a ela, passando a viver revoltado, entre queixas e lamentações descabidas. Levado a um grupo espírita de excelente orientação evangélica, faltavam-lhe as qualidades de trabalhador e companheiro fiel. Nutria desconfiança com relação aos orientadores espirituais e revelava acentuado pendor para a crítica dos atos alheios. E tanto duvidou que os apelos espirituais foram levados à conta de alucinações. Um médico lhe aconselhou experiências sexuais e, aos dezenove anos, Otávio entregou-se desenfreadamente ao abuso do sexo, fato que o afastou gradativamente do dever espiritual.

O pai desencarnou quando ele contava pouco mais de vinte anos. Dois anos depois, a madrasta foi recolhida a um leprosário, deixando na orfandade seis crianças, que Otávio abandonou definitivamente, sem imaginar que lançava seus credores generosos de "Nosso Lar" a destino incerto. Mais tarde, casou-se e recebeu como filho uma entidade monstruosa ligada a sua mulher, criatura de condição muito inferior à sua. Seu lar passou a ser um tormento constante até que desencarnou, mal tendo completado 40 anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos desgostos, sem nada haver feito de útil para o seu futuro eterno. (Angélica Reis)





Fonte: http://www.cenl.com.br/estudos/temasdiversos/programacaoreencarnatoria.doc












domingo, 24 de abril de 2011

Pascoa

Luciano Ribeiro


Com a aproximação da Páscoa, seria interessante falar um pouco sobre esta comemoração, e como é pertinente a religiosidade cristã, se faz necessário alguns esclarecimentos, esperamos poder contribuir com mais este estudo.


Na doutrina espírita, não há comemoração da Páscoa, pois para os espíritas, não existiu ressurreição física, por ser "Cientificamente impossível”. O que houve foi uma aparição do corpo espiritual que é algo natural. A vida de Jesus é cheia de exemplos.

A origem da palavra Páscoa é judaica e significa, “Pessach”, passagem em hebraico, dia em que se comemora a libertação do povo hebreu do cativeiro.

Está evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.


No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade do reagrupamento da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude da deterioração do envoltório físico. Por outro lado, até hoje não sabemos de nenhuma múmia que tivesse ressuscitado, já que esta crença veio dos Egípcios. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e acontecerá o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo separará justos e ímpios.

A lógica e o bom-senso, base do pensamento espírita, abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.

Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados ou de elementos da natureza – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos. Curioso é que até hoje não perceberam o erro na hora de fazer as contas, segundo o credo cristão, Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia, mas como se de sexta até domingo só se passaram dois?




O significado dos coelhos

O coelho, apesar de ser um mamífero e, por conseguinte, não botar ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isso devido à notória capacidade de reprodução desses animais que se tornaram símbolo da fertilidade. Já o ovo, representa o surgimento da vida e a origem do mundo. Daí sua relação com a ressurreição de Cristo e a Páscoa.


A tradição dos ovos de chocolate

Mas foi com os Maias e os Astecas que toda essa história começou.

O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro, na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados. Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, bem como usado como remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro.


Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, prezado leitor e prezada leitora, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, a reforma íntima, rumo a uma vida plena.



sexta-feira, 25 de março de 2011

A Maledicencia Mata Quem lhe dá Oportunidade Para o Golpe

Quem vai para a vitrine de qualquer comunidade vai ser avaliado e muito criticado, com verdades e muita mentira a seu respeito. Por isso, tenho estudado a maledicência com seriedade. De alguma forma, é um tema que diz respeito a todos nós na convivência em grupos sociais. O assunto é atualíssimo.


Jesus conviveu com a maledicência a Seu respeito o tempo todo. Aliás, todo aquele que sobressai na multidão torna-se um espelho de projeção de sombras de uma coletividade. As ações e movimentos de um líder são mais observados e costumam criar múltiplas reações.

Depois que a gente aprende um pouco sobre o que fazer com a maledicência do outro, vem outra lição que, a meu ver, é mais importante ainda para quem se dedica às lições preciosas do Evangelho e do Espiritismo: saber como se comportar para não fazer com o outro o que fizeram ou fazem com você.

É muito fácil falar que os outros fazem maledicência com a gente, mas e nós não maldizemos ou não percebemos que maldizemos?

Para mim, tão importante como saber como se imunizar contra o golpe cruel da maledicência, é saber como fazer para não aplicar esse golpe contra o próximo e viver uma vida mais livre dessa toxicidade que promove a língua perturbada.

Para compreender isso, temos que analisar o circuito comportamental da maledicência.

Vamos por um cafezinho na xícara, respirar o odor energético dessa bebida e, somente depois, vamos lá... Siga-me no MENU ARTIGOS “Quem Perdoa Liberta – parte IV http://www.wanderleyoliveira.blog.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24&Itemid=7

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

UNIFICAÇÃO (Bezerra de Menezes)

UNIFICAÇÃO


Por Bezerra de Menezes

"O serviço de unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.

Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.

A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.

Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.

É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.

Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.

Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.

Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.

Bezerra de Menezes, trechos da mensagem “Unificação”, Psic. F.C.Xavier – Reformador, dez/1975)

FONTE: CEI - Conselho Espírita Internacional.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Oração do Ano Novo


 Joanna de Ângelis






ORAÇÃO NO ANO NOVO

Senhor Jesus!



Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com quem nos honraste o caminho iluminativo:



as mães solteiras, desesperadas, a quem prometemos o pão do entendimento;



as crianças delinqüentes que nos buscaram com a mente em desalinho;



os calcetas que, vencidos em si mesmos, nos feriram e retornaram às nossas portas;



os enfermos solitários, que nos fitaram, confiantes em nosso auxílio;



os esfaimados e desnudos que chegaram até nossas parcas provisões;



os mutilados e tristes, ignorantes e analfabetos, que nos visitaram, recordando-nos de Ti...



Sabemos, Senhor, o pouco valor que temos, identificamo-nos com o que possuímos intimamente, mas, contigo, tudo podemos e fazemos. Auda-nos a manter o compromisso de amar-Te, amando neles toda a família universal em cujos braços renascemos.





* * *



"Seja o que for que peçais na prece, crede que obtereis e concedidos vos será o que pedirdes".

Marcos: 11-24.



"Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar idéias sãs".

Evangelho Segundo O Espiritismo - Cap. XXVII - Item 11.





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Joanna de Ângelis

Do livro: Espírito e Vida